quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Pensamentos

  


“Deus fala o tempo todo. Nós é que não ouvimos, pois, somos barulhentos demais”

A qualidade da nossa vida espiritual esta diretamente ligada a capacidade que temos de ouvir a nós mesmos, aos outros e a Deus.

A semente precisa de tempo, escuridão, profundidade e silêncio pra germinar”

“Não existem relacionamentos sem tensão”

“Desconfie de relacionamentos perfeitos, até porque eles não existem”

“Quando você estiver diante do inexplicável, você  está diante do sagrado”

"A gratidão é um sinal da graça de Deus em nós”

“Gratidão é reconhecer a bondade de Deus em toda  existência e não apenas em ocasiões especiais”

"A nossa humanidade é o grande projeto de Deus e ele não desistiu”

“Deus não criou nada melhor e mais belo que o ser humano”

“A humanidade é um lugar sagrado, pois, é o grande projeto de Deus”

“Todo trabalho de Deus é de convite e não de acusação”

“Nossa tendência é reverenciar os anjos e não as pessoas”

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O HOMEM ETERNO - G.K. Chesterton


O corpo foi descido da cruz, e um dos poucos cidadãos ricos entre os primeiros cristãos obteve a licença para sepultá-lo num tumulo na rocha no seu jardim, com soldados romanos montando guarda para que não houvesse nenhuma confusão e tentativas de recuperar o corpo. Houve mais uma vez um simbolismo natural nesses procedimentos naturais. Com razão o tumulo devia ser lacrado com todo o sigilo das antigas sepulturas orientais e custodiado pela autoridade dos césares. Pois naquela segunda caverna toda aquela grande e gloriosa humanidade a que chamamos de antiguidade estava reunida e encoberta e naquele lugar foi sepultada. Foi o fim de algo grandioso chamado de historia humana; a história do que era meramente humano. As mitologias e filosofias foram ali sepultadas, junto com os deuses, heróis e sábios. Na grande frase romana, eles viveram. Mas, como só podiam viver, por conseguinte só puderam morrer; e mortos estavam.
No terceiro dia os amigos de Cristo, vindo para o local ao romper da manhã, encontraram o sepulcro vazio e a pedra removida. De formas diversas perceberam o novo milagre; mas mesmo eles mal se deram conta de que o mundo morrera naquela noite. O que eles estavam contemplando era o primeiro dia de uma nova criação, com um novo céu e uma nova terra; e sob as aparências de um jardineiro Deus passeava novamente pelo jardim, não no frescor da noite, mas do amanhecer.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

A árdua habilidade de amar pessoas difíceis - William P. Smith


O trecho abaixo foi extraído com permissão do livro Como Amar Pessoas Difíceis, de William Smith, Série Aconselhamento, da Editora Fiel.

Existem pessoas no meu mundo que são difíceis de amar. Algumas delas estão determinadas a se auto proteger, são irritadiças e estão constantemente na defensiva; é preciso apenas uma coisinha de nada para que explodam. Elas atacam verbalmente e então se afastam emocionalmente e, às vezes, fisicamente, eliminando todas as chances de comunicação. Outras são simplesmente maldosas, sem nenhuma razão aparente. Parecem ter prazer em sabotar cada interação, então a maioria das conversações terminam tristemente, com ressentimentos de ambos os lados. E também existe o tipo bisonho, que se lastima pela vida, sempre olhando o lado negativo das coisas. Elas percebem e (incessantemente!) discutem cada detalhe melancólico de suas vidas. Jogam um balde de água fria em cada conversa. Francamente, eu me canso de todas elas.
Como eu lido com pessoas difíceis? Algumas vezes eu as evito ignorando seus e-mails, perdendo suas mensagens telefônicas, não permitindo que nossos olhares se cruzem no trabalho. Outras vezes eu tento conduzir nossas interações fazendo com que sejam breves tanto quanto possível. Ocasionalmente falo sobre elas com outra pessoa. E quando não aguento mais, digo-lhes umas verdades. Sarcástico, crítico e barulhento são minhas opções preferidas quando estou farto e não suporto mais.
Hummm, essa é uma série interessante de reações... fuga, manipulação, fofoca, contenda. Sabe de uma coisa? Pensando bem, eu também posso ser alguém difícil de amar.

Todos nós somos difíceis de amar

Aprender a amar pessoas difíceis começa com o entendimento de que você (assim como eu) também é difícil de amar. Pode não ser difícil da mesma maneira que aqueles a sua volta, e você pode não causar a mesma quantidade de danos nos relacionamentos; mas internamente, à sua própria maneira, você é tão difícil de amar quanto qualquer outra pessoa.
Assim como aquelas pessoas difíceis, você e eu pecamos e nos desviamos (Is 53.6; Rm 3.22-23). Foi preciso o sacrifício de Jesus na cruz para que Deus acolhesse a mim e a você em sua família. Deus não o ama porque você foi um acréscimo maravilhoso à família dele; ele o ama apesar de como você é. E através do seu amor por você, ele o transforma para ser como ele é. Ele o faz amável, embora você não fosse assim. (2Co 5.17,21). Você precisa receber de Deus exatamente as mesmas coisas que outras pessoas precisam receber de você: graça, misericórdia, bondade e acolhimento.
Se no fundo você sabe que não é amável e que a aceitação de Deus é completamente imerecida, então você terá uma atitude acolhedora em relação a outras pessoas não amáveis. Mas se você acredita ser uma pessoa essencialmente digna, que qualquer um seria privilegiado de conhecê-lo, então você não acolherá outras pessoas até que elas mudem e se tornem dignas... assim como você!
Aprender a árdua habilidade de amar pessoas difíceis começa por pedir a Deus para lhe mostrar como é difícil amar você. Quando ele responder sua oração, peça que o perdoe. Então, por ter sido perdoado por tanto, você será capaz de compartilhar com outros a graça que recebeu (Lc 7.47).

terça-feira, 23 de outubro de 2018

XÔ, TRISTEZA! - Pb. Valdo Brito

 
                                                     


Se na vida você tem tido baixa estima, depressão, frieza espiritual, complicações familiares, problemas com os filhos, solidão, tédio e outros dissabores, já é tempo de fazer uma limpeza espiritual. Vá jogando fora do seu coração tudo o que tem ferido sua alma e acredite que tudo o que acontece em sua vida irá contribuir para o seu bem (Rm. 8.28).
Deus faz com que todas as coisas que te machucam irão se converter em bênçãos.
Jesus é especialista em transformar fracassos em vitorias. Deus quer transformar dolorosas recordações em bálsamo. Deus te ama muito mais do que você possa imaginar pois perdoa os nossos pecados e lança no mar do esquecimento. Devemos lembrar que verdadeiros homens de Deus passaram por momentos angustiosos e se sentiram como nós. Vejam só:
Jonas angustiado preferia a morte (Jn 4.3). Elias tão deprimido clamou pela morte (1Reis 19.4). Davi em momento difícil disse que sua alma estava angustiada dentro dele (Sl 42.5). O próprio Jesus disse: minha alma está muito triste dentro de mim! (Mt. 28.38)
Jesus é o médico ferido que cura toas as nossas dores (mt 11.28).
Você sabe como surge uma pérola? Ela é uma ferida curada. Pérola é um produto da dor, resultado de uma substancia estranha no interior da ostra. No interior da ostra há uma substância chamada néctar. Quando um grão de areia penetra, a substância do seu interior reage e cobre o grão com diversas camadas para proteger o interior da ostra e como resultado surge uma linda pérola. Uma ostra que não foi ferida não produz pérola. Por certo você já foi ferido por palavras rudes de um amigo, cônjuge, etc. Você já foi acusado por dizer coisas que não disse. Suas ideias já foram rejeitadas ou mal interpretadas.
Ingratidão, rejeição, decepção por certo já transpassou sua alma como um punhal e é nestas horas que você poderá produzir uma pérola e para tal é necessário cobrir as mágoas e rejeição sofridas com camadas e mais camadas de amor. Lembre-se que o amor tudo suporta, tudo espera e tudo crê! Cubra suas decepções com amor que nascerá em ti junto da paciência, da humildade e da mansidão e passará a ser uma pessoa graciosa que irradia amor, alegria, simpatia. Aquilo que para nós parecia derrotas, fracasso, humilhação se torna
um chamado de Deus para você ser útil, ser uma referência, digno do nome de cristão.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

“Nos tornamos uma igreja de espectadores”. Extraído de "Gospelmais"


O lançamento deu um livro está chamando atenção dos evangélicos e da mídia nos Estados Unido. O título da obra é: ˝Saia da Igreja: pois se você fizer isso, sua vida será melhor”. Escrito pelo pastor Chris Sonksen da igreja South Hills Church, na Califórnia, o livro é um “soco no estômago” de muitos cristãos na atualidade. O pastor Sonksen faz contato com pastores de todo o país, colhendo informações estatísticas sobre o comportamento dos fieis em suas respectivas congregações.
“As conversas possuem um tema comum: muitos membros da igreja são passivos quando se trata de servir, contribuir e evangelizar onde moram” destacando que “na maioria das igrejas, 80% do trabalho está sendo feito por 20% ou menos das pessoas”.
˝Nós nos tornamos uma igreja de espectadores indicando que a passividade dos cristãos está deixando de produzir uma geração voltada para o evangelismo e para ações que impactam a sociedade, influenciando nossa cultura e estilo de vida em geral.
Parte disso, ao que parece, é pela falta de aprendizado profundo das escrituras. Muitos frequentam igrejas apenas por conveniência e interesses sociais, focados em eventos e benefícios próprios, mas sem entender os fundamentos teológicos e científicos que sustentam a fé cristã.
˝Somente 39% dos evangélicos praticantes consideram literalmente a Bíblia como a Palavra de Deus”, revela o pastor. ˝Menos de 20% obedecem ao principio bíblico de contribuir e apenas 5% compartilharam sua fé com um não crente. Mais da metade dos membros da igreja frequentam os cultos uma vez por mês ou menos”.
˝Saia da igreja”,o título do livro, na verdade, incentiva os evangélicos saírem para uma vida prática de serviço cristão. ˝Sair da igreja” significa sair das quatro paredes do templo para influenciar o mundo: ˝A igreja local não é um prédio, é um corpo de crentes que cumprem o propósito de Deus”, destaca o pastor.
Para Sonksen, a explicação para essa passividade dos cristãos está na conveniência. Muitos querem moldar o evangelho aos seus próprios interesses, rejeitando o que Deus exige de nós como mudança.
˝A verdade é que, se não formos apaixonados por algo, não fazemos aquilo. Se não gostamos de algo que acontece na igreja, buscamos outra coisa. Quando achamos que as práticas espirituais não se encaixam em nosso estilo de vida, simplesmente não as praticamos”, explica.
O pastor faz questão de afirmar que precisamos ter postura e assumir responsabilidades dentro e fora do templo, testemunhando para o mundo sobre o que acreditamos. Caso contrário, é melhor desistir da caminhada. ˝Isso mesmo, desista!”, ressalta.
˝Algo precisa mudar. Essa frequência casual e a expectativa que outros servirão, contribuirão e anunciarão o Evangelho estão derrubando igrejas lentamente. Portanto, é hora de entrarmos ou sairmos”, conclui, segundo a Fox News.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

CINCO DEDOS


Esta é uma analogia na qual vamos comparar cada dedo das mãos com cinco personagens bíblicos que estiveram com Jesus, receberam mensagem de salvação, mas não se tornaram discípulos. Razão pela qual considera-se “quase cristãos”. Comparo estes personagens com muitos existentes em nossas igrejas atuais.

POLEGAR:
Dos cinco dedos quatro estão interligados, o polegar é livre e o único que toca em todos os outros. Comparo com aqueles que sempre estão em contato com os crentes, cumprimentam, abraçam, ouvem, mas vão e voltam sem nunca se ligarem. A estes eu digo que são “amigos do evangelho”. Exemplo bíblico de um quase cristão foi Nicodemos, que acreditava em Jesus enviado do céu, recebeu de Jesus a mensagem do novo nascimento e ouviu uma das mensagens mais lindas da Bíblia (Jo 3.16), mas nunca foi um discípulo de Cristo após a visita que fez a Jesus. Só perto da morte O defendeu conta os sacerdotes (Jo 7.50-52) e ajudou no sepultamento (Jo 19.39-40).

INDICADOR:
É o dedo indicando tudo e todos com objetivo de criticar. Criticam os sermões, as vestimentas, forma grupinhos, tem como objetivo julgar. Em Mateus 7.1-2 recomenda-se não julgar para não ser julgado e Rm 14.12 diz que cada um dará contas de si mesmo a Deus. O exemplo bíblico são os fariseus que não saíam de perto de Jesus, davam atenção às mensagens, mas só para criticar; procurando só demonstrar serem conhecedores da palavra do Velho Testamento só para contrariar.


MÈDIO:
O dedo que se destaca, representam em nossas igrejas aqueles que só querem estar por cima, mandando, dominando. São os maiorais. Se já leram na Bíblia que os exaltados serão humilhados estão despercebidos. Pilatos foi a maior autoridade humana que esteve perante Jesus. Dizia ter poder para livrar ou prender Jesus (Lc 23.4) acreditou na inocência de Jesus, mas para não descer na posição preferiu mandar crucificá-lo (Jo 19.16).

ANELAR:
São os comprometidos com o mundo, o Diabo e a carne. Anel ou aliança indicam posição privilegiada para o bem ou para o mau. Jesus narra em Lucas 14.16-24 as desculpas para não irem a uma festa por serem comprometidos. Na igreja há divisão entre os envolvidos e os comprometidos.
MÍNIMO:

O menor dedo que representa os medrosos e complexados precisam ler Mc 8.38 exemplo bíblico é José de Arimateia que era discípulo oculto por medo. Só participou do sepultamento de Jesus. Era rico (Mt 27.57) e medroso (Jo 19.38).
Meu irmão, dentre os cinco dedos onde você se situa?
Bem, quem sabe você seja "a mão". Mantém todos os dedos e os faz trabalharem para o bem comum.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

HOMO SAPIENS - Valdo Brito


Esta é uma expressão latina que significa “um ser inteligente” e refere-se a nós os humanos que pela inteligência e autoridade dadas por Deus dominamos sobre todos os seres vivos e sobre tudo o que Deus criou.
Que é um ser vivo?
A menor partícula viva chama-se célula que é formada de moléculas (menor partícula da matéria) unidas e protegidas por uma energia chamada vital. Ser vivo significa que respira, absorve e elimina substancias e se reproduz. Quando um dos fatores acima se altera para mais ou para menos a energia se desprende sobrando só matéria e morte.
O Homo sapiens é formado por células que formam órgãos, sistemas, tecidos, etc., sendo a parte mais nobre do corpo o cérebro.
Tricotomista: dizemos que o ser humano é formado por três elementos distintos em um só. Os três são inseparáveis: corpo, alma e espirito. Corpo: é só matéria. É uma vestimenta dentro da qual moram a alma e o espirito.
Alma: É de difícil definição por ser um espirito, trata-se de um mistério que coordena todo o nosso ser predominando suas funções no cérebro. O cérebro ao receber energia como audição, visão, tato e outras que entram pelas janela do corpo que são os cinco sentidos, a alma excita órgãos que reagem emitindo substancias ou energia. Alma é o Eu.
Espirito humano: Trata-se de outro mistério ainda inexplicável pelo ser humano. Sabemos que o nosso espirito liga-se à alma dando a esta eternidade e relações com forças espirituais que atuam para o bem ou para o mau.
Espirito Santo: Quando um ser humano pela fé aceita a salvação por meio de Cristo, o Espirito Santo sela o homem para o dia da redenção, vem morar em nós e nesse ponto deixamos de ser só tricotomos, pois teremos (só os cristãos) corpo, alma, espirito humano e Espírito Divino.
O Espirito Santo intensifica para o bem os dons nativos existentes em nós que passam a serem denominados dons carismáticos.
– Quem é você? O que predomina na personalidade?
Em acordo com a maneira como nosso corpo, alma e espirito reagem por ação da alma podemos classificar o ser humano como Homem Carnal ou Somático são inclinados para coisas da carne como beber, comer, dormir, sexo, etc.
Homem racional são inclinados para as coisas do cérebro como estudo, conceitos, invenções, etc.
Homem espiritual são inclinados para oração, meditação, milagres, visões, etc.
Claro que estes assuntos ficarão para outra ocasião.
Homem carnal ou somático – predomina amor.
Homem racional – predomina o amor filo
Homem espiritual – predomina o amor ágape.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

INIQUIDADE x PECADO - Valdo Brito



Embora nos dicionários e mesmo nas Bíblia estes dois termos são considerados sinônimos não são a mesma coisa, são conceitos diferentes.
Vamos à explicação:

INIQUIDADE: É a maldade que está dentro de nós como a perversidade, depravação, invejas, rancores, etc. A iniquidade é que nos leva a pecar.

PECADO: É errar o alvo. Enquanto a iniquidade é interna, leva ao pecado que leva ao ato externo que pode ser praticado por palavras e ações. A inveja é iniquidade, mas roubar por inveja é pecado.

Por favor, diga-me onde começou?

Por incrível que pareça começou no céu e de forma semelhante foi na terra.

O Diabo (Lúcifer) era anjo privilegiado até quando se achou nele a iniquidade (Ez. 18.15). Iniquidade era a soberba. O querer ser igual a Deus que o levou ao pecado da transgressão (desobedecer a uma lei) e por consequência ser expulso do céu. Na terra a mesma sequencia.

A iniquidade em Eva induzida pelo Diabo levou à soberba e esta à transgressão da lei e consequente expulsão do Édem
― Se diferentes são, qual o tratamento?

Para a iniquidade cura interior com libertação do malígno, intercessão, jejuns, acompanhamento.
Para o pecado: convicção, arrependimento, confissão e solicitar e aceitar o perdão.

―Por favor! Quero exemplos Bíblicos.
Davi no Salmo 32.5 disse: Confessei o meu pecado e não encobri minha maldade.
Izaias cap. 6.7: a iniquidade foi tirada e o meu pecado foi perdoado.


"Já é muito difícil pedir perdão por um pecado. Mais difícil ainda é reconhecer a origem do pecado".

quarta-feira, 4 de julho de 2018

AMOR

Não seria tão bom se o amor fosse como a fila numa cafeteria? Opções sem fim para decidir e escolher o que você quer. Mas não seria amor! A Escritura diz “O amor… Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13:4-7 NVI).
Mas, como podemos amar aqueles que são difíceis de amar? Tal amor não é fácil. Nem era para Jesus. “Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los?” (Marcos 9:19 NVI). Sabendo que Jesus fez este tipo de indagação nos conforta. Mas ouvir como ele respondeu vai nos mudar. Até quando? Até que cada pecado encharque minha alma sem pecado para que o céu se afaste em horror, até que meus lábios inchados pronunciem a transação final: “Está consumado!” 
O amor sempre protege! (1 Coríntios 13:6-7). Nós nos escondemos; Deus procura. Nós trazemos pecado; Ele traz um sacrifício. Nós tentamos folhas de figueira; Ele traz um manto de justiça. E cabe a nós cantar o cântico do profeta “ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça, qual noivo que adorna a cabeça como um sacerdote, qual noiva que se enfeita com joias.” (Isaías 61:10 NVI).
Você tem um manto de amor? Você conhece alguém que está precisando? Quando você cobre alguém com cuidado, você está cumprindo o que Paulo tinha em mente quando ele escreveu a frase “o amor tudo suporta”. A raiz da palavra traduzida como “suporta” significa “cobrir ou esconder.” Suportar transmite a ideia de cobrir com um manto de amor; cobrir com encorajamento; cobrir com tenro cuidado. Já pensou em seu Criador como alfaiate? Ele lhe deu o seu manto mais fino de amor!

sexta-feira, 20 de abril de 2018

O encontro concluído na Cruz - Paulo Cilas

   

"O chamado começa com um encontro maravilhoso e termina na Cruz".

Paulo, mesmo depois da Cruz, teve de conhecer o sofrimento "dela" . 

Somente compreendendo isso vencemos o mal.


Na Cruz: 
Nossa timidez se encontra com quem não fez caso da vergonha.
Nossa culpa se depara com o castigo Nele.
Nossa desonestidade encontra a honestidade de Cristo.
Nossa raiva, mágoas, etc encontram perdão irrestrito para todos.
Nossa rebeldia encontra a obediência.
Nossa nudez fácil, indecorosa encontra a nudez do Cristo que se humilha para nos honrar.


Só João ficou na Cruz vendo O Cristo morrer. Mas todos os demais foram achados por ela. E morreram por ela.


Não há salvação sem Cruz. Não há vida Cristã sem Cruz.

Hoje muitos querem viver como que no trono ou diante dele.
Sabemos que Jesus está no trono, mas, por enquanto, a nossa vida aqui precisa estar e permanecer ao pé da Cruz.
 
Só os que vivem ao pé da Cruz saberão viver junto ao Trono.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Jesus consolador - Zack Eswine

O texto abaixo foi extraído do livro A Depressão de Spurgeon, de Zack Eswine, da Editora Fiel.
“É um consolo indizível que nosso Senhor Jesus conheça essa experiência”
Na obra O Demônio do Meio-dia: Uma Anatomia da Depressão, Andrew Solomon, que não professa seguir Jesus, observa que “mesmo as pessoas que se apoiam em uma fé que lhes promete uma existência diferente no além não podem evitar a angústia neste mundo”. O autor relembra que o próprio Cristo foi um “homem de dores”.
Esta designação “homem de dores” vem de Isaías 53.3, quando o profeta do Antigo Testamento descreve o prometido de Deus. Charles testemunhava regularmente sobre a força abençoadora que o relacionamento com Jesus, enquanto homem de dores, lhe proporcionou:
Pessoalmente, eu também trago o testemunho de que foi para mim, em épocas de grande dor, espantosamente confortável saber que em cada pontada que aflige seu povo o Senhor Jesus igualmente possui identificação com o sentimento. Não estamos sozinhos, pois aquele “semelhante ao filho do homem” caminha conosco na fornalha de fogo ardente.
A “identificação com o sentimento” (fellow-feeling) que os sofredores encontram na visão mais ampla de Jesus inclui aqueles que sofrem de depressão. Os cristãos estão acostumados a serem estudantes da Cruz. Não obstante, Charles convida os doentes a encontrar o socorro do nosso Salvador no Jardim do Getsêmani.
Esse “jardim de tristeza” se torna para Charles uma imagem da “depressão mental” de Jesus. “A dor corporal deve nos ajudar a entender a cruz”, mas “a depressão mental deveria nos fazer aptos estudiosos do Getsêmani”, diz ele. “Ao lado de seu sacrifício, a simpatia de Jesus consiste na próxima coisa mais preciosa”. Faz bem aos auxiliadores tomarem conhecimento disso.
Então, quando o livro de Hebreus, no Novo Testamento, diz que Jesus é aquele que “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança” e que “naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 4.15; 2.18), Charles prontamente postula que essa simpatia ou compaixão de Jesus inclui não só nossa fraqueza física, mas também nossa “depressão mental”.
O resultado? Aqueles que sofrem de depressão podem encontrar um lugar para descansar na experiência de vida de Jesus. “Quão completamente é removida a amargura da tristeza”, explica Charles, ao “saber que ela fora, outrora, sofrida por Cristo”.
Por isso, mesmo quando nos tornamos insensíveis aos teólogos de plantão, cuja fé não é realista ou que não sabem nada do que vivenciamos, não precisamos ignorar Jesus. Pelo contrário, se procuramos por alguém, qualquer que seja, para saber o que significa caminhar em nossos sapatos, Jesus emerge como a mais proeminente e verdadeira companhia para as nossas aflições. A esperança realista é algo saturado de Jesus. Aqueles que sofrem de depressão têm um aliado, um herói, um companheiro-redentor e que advoga em prol do mentalmente assediado.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

MÁRTIRES DIÁRIOS - Brennan Manning


Nesse momento de minha própria lenda pessoal, o martírio parece não exigir uma marcha por cristo até os leões nem levar Jesus ao Zaire ou à Nicarágua como missionário. O chamado que ouço bem dentro de mim é para revelar seu amor perdoador àqueles que pecaram contra mim. Custa muito orar “Seja feita a tua vontade”: morte ao velho homem, superando rancores e ressentimentos de muito tempo, transcendendo lembranças amargas e hostilidades justificáveis, alcançando em reconciliação aqueles que me rejeitaram, me depauperaram e me arruinaram.
Talvez seja por isso que as únicas quatro vezes que “Seja feita a tua vontade” ocorre no Novo Testamento são no contexto de martírio. Quanto mais velho eu fico, mais percebo a verdade do adágio: “É mais fácil morrer por Cristo que viver para ele”.
De fato, na iminência da morte pode ser que tenhamos o brio de uma confirmação de fé. Ou pode ser que por medo ( do inferno)também o façamos.
Viver por Cristo requer abnegação, perder para ganhar, andar milhas a mais, humilhar-se.
Sim, muitos vezes é um martírio do "eu".

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

TO BE OR NOT TO BE - Pb. Valdo Brito


É esta a questão: você é ou não é? Você é crente ou cristão?
Crente é o que crê, mas cristão é o que crê em Cristo e obedece à sua Palavra e este obedecer significa Fé e Obras. Somos salvos de graça por meio da fé e esta é a que produz obras. Há muita obra realizada sem fé, mas não pode haver fé sem obras. Está havendo um divórcio entre o que tem sido pregado nas Igrejas e as obras.
O grande missionário Stanley Jones disse que não é o ateísmo, não é o budismo, nem o espiritismo e nem mesmo o materialismo que são inimigos do Evangelho, e sim o sub cristianismo. O que se tem visto muito é uma multidão de crentes nominais dizem que tem fé, mas suas obras discordam.
Um grupo de evangelistas foi pregar a Cristo para o grande líder Mahatma Gandhi, mas este foi claro e curto ao dizer: No vosso Cristo eu creio, mas só não creio no vosso cristianismo.
É bem verdade que os evangélicos iniciaram na década de 1950 um movimento chamado re-avivamento ou renovação espiritual. Começaram bem, mas o que vemos agora em lugar de Renovação temos visto Inovação. Mudaram os rituais de cultos com danças, ritmos musicais diferentes, até no modo de vestir, pregar, falar, mas distanciaram da santidade continuando ou voltando às maneiras antigas de vestir, negociar, assistindo programas indecorosos servindo as mesmas bebidas em suas festas, namorando com a mesma licenciosidade sem se falar da entrada do divorcio sem respaldo Bíblico. Correm em busca de sinais, maravilhas e prosperidade material. É isto e outras coisas que têm levado Igrejas a perderem o Primeiro Amor, como foi em Éfeso, Igrejas mornas como de Laudicéia ou mesmo mortas como a de Sardes. Muita gesticulação e pouca adoração, muitas palavras, mas pouco testemunho.
Bíblia, oração, jejuns e ação para que sejamos não somente crentes, mas também cristãos e nossas Igrejas sejam revestidas e avivadas para serem glória na mão de Deus e instrumento vivo de Deus na Terra.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Desmoronamentos - Paulo Cilas

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

Mateus 7:24-27

O desmoronamento mais grave será o eterno, quando não se permanecerá de pé  diante de Deus, não se perdurará para a vida .

Entretanto quero aplicar essa "Palavra" às várias circunstâncias diante das quais também desmoronamos no todo ou em parte:

Nas aflições -  Esquecemos ou não colocamos em prática : Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

Na preocupação com o amanhã - Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.
Mateus 6:34

Na busca por riquezas - Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam... Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza.
Mateus 6:19,24
No perdão  -  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam
Na libertação e liberdade - E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará
 ... Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres JOÃO 8: 32,36

Queremos usar "as palavras" como remédio de resposta imediata, mas poucas vezes como tratamento preventivo. As usamos como "reparos", mas deveríamos "usá-las" como fundamento.

Se vivêssemos mais a palavra que ouvimos não viveríamos desmoronando tanto diante das agruras da vida. 
Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas e restaure a nossa fé e nos firme na rocha.




quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Davi e seus gigantes - Paulo Cilas

Olhou para Davi com desprezo, viu que era só um rapaz, ruivo e de boa aparência, e fez pouco caso dele.
E disse a Davi: "Por acaso sou um cão para que você venha contra mim com pedaços de pau? " E o filisteu amaldiçoou Davi invocando seus deuses,
e disse: "Venha aqui, e darei sua carne às aves do céu e aos animais do campo! "
E Davi disse ao filisteu: "Você vem contra mim com espada, com lança e com dardo, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou.

1 Samuel 17:42-45

O fim dessa história  todos conhecemos: Davi venceu Golias! Vejo nessa cena aplicações para nossa vida. Por exemplo: Davi não foi à frente de batalha para enfrentar  o gigante vs. 17,18. Assim também em nossas muitos "gigantes" surgem sem que esperemos.

A vitória de Davi se deu face a sua fé em Deus. " Vou contra você em Nome Do Senhor" . O garoto humilde se torna valente. A sua dependência de Deus era total.

Mais tarde, já rei, Davi deseja uma mulher casada com um de seus soldados 2Sm.11. O rei manda! O rei pode tudo. Usando seu poder ele sucumbe diante de outro tipo de gigante. Não há dependência, pelo contrário, ele não depende de ninguém. Ele usa seu poder!

Mais ainda, em 2 Sm.24 ele, Davi, quer ver, saber, confirmar o seu poderio militar. Os seixos 1Sm.17:40 ficaram para trás. Armas, carros e cavalos de guerra, soldados são o que importam. Quer saber o tamanho de seu poder.
Ambas as ações lhe impuseram derrotas e vergonhas.

Davi, humilde, venceu um gigante. Davi, agigantado, perdeu para "outros gigantes".

Portanto, todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado Mt.23:12. 



quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Os céus declaram - Paulo Cilas

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.
A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
O qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.
A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor.
A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices.
Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos.
O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente.
Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.
Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.

Salmos 19:1-11

Nessa passagem de ano  muitos olharam novamente para o céu. olharam para admirar a capacidade do homem em promover um grande espetáculo com fogos de artifício. Êxtase diante da criação do homem. Muitos "da Fé" deixaram de se congregar para se juntarem aos admiradores da obra humana.
Não, absolutamente não, há que se negar a beleza do show. A questão é , como se observa em tantas outras coisas, a humanidade está cada vez vez mais tomada pela adoração à criatura. A tecnologia, a ciência em suas ramificações, as riquezas - para quem as tem - e a busca frenética por elas - para quem não as tem - têm preenchido o coração da criatura.  As igrejas estão em desembalada carreira para suprir as exigências de "insatisfeitos" que "só" têm a Criação e Lei de Deus juntamente com Seus Preceitos e Mandamentos.
Olhar para os céus e só ver manifestação de Deus não empolga. É necessário ver  e se satisfazer com a obra humana.
Os céus declaram a obra do homem e os fogos de artifício anunciam as obras de suas mãos!


Uma esquerda religiosa e sem esperança - Filipe Samuel Nunes em Gospelprime

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