quarta-feira, 28 de agosto de 2019

LIBERDADE E PROIBIÇÃO - PAULO CILAS


Já há algum tempo escrevi sobre a mentira que tomou conta do homem em Genesis 3. Retomo ao mesmo capítulo  me atendo na liberdade dada ao homem e a posterior proibição impingida a ele. A liberdade está clara: “De toda arvore comerás menos a do “conhecimento do bem e do mal”. Muito embora haja uma restrição a uma “arvore” não houve, contudo, impedimento para que tal acontecesse. Ou seja, liberdade tão plena que contemplava até o “direito” de desobedecer. A grande mentira contada ao homem -que teria o mesmo conhecimento de Deus e por isso seria igual a Deus - foi bem recebida. Sabemos, entretanto, que o homem mesmo sabedor do pior castigo – a morte – vive pensando ter liberdade total. E na tal liberdade enfia “o pé na jaca”. É triste, por exemplo, ver meninos e meninas cada vez mais cedo só “curtindo a vida” devidamente aditivados pelo álcool e outras drogas. É! E sem "droga" não conseguem se divertir. A mesma coisa pode ser aplicada ao sexo, cada vez mais precoce. Não! Não sou moralista e muitos menos ingênuo a ponto de demonizar toda bebida e os festejos em que ela se faz presente. Também não ignoro a força da sexualidade. O que me espanta é a escravidão se tornar sinônimo de liberdade. É a dependência absurda em que o homem se submete julgando- se no controle. Dominado, mas, sentindo-se senhor. O homem não sabe lidar com o conhecimento do bem e do mal. Perde-se rápido. Engana-se e é enganado facilmente. 
Bem, se na liberdade da perfeição havia apenas a recomendação para sequer tocar “no conhecimento” agora, na desobediência e conseqüente expulsão do lugar perfeito, é imposta uma proibição taxativa. Querubim e espada guardam a árvore da vida. Pois é, O homem em pleno gozo da liberdade e conhecimento do binômio bem/mal está proibido de tocar na “vida”. Pretensamente livre mas condenado à morte! E agora proibido de viver resta ao homem – se quiser continuar vivendo – sujeitar-se. Abrir mão de toda sua liberdade e render-se a Jesus. A volta à árvore da vida passa por ELE. E isto é totalmente loucura para a mente iluminada da humanidade. É paradoxal. Mas a Porta estreita de entrada é a mesma de saída que nos faz encontrar campos abertos. Perco para ganhar. Morro para viver. Na minha liberdade me tornei escravo e morri. Quando me rendi a Jesus fiz-me servo e Ele me chamou de amigo. Renunciei ao que julgava ter e não tinha, me tornando herdeiro do que jamais pensei existir. Descobrir que já não há mais proibição e, sim, proteção. Sou livre de novo!

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