Em volta do bezerro a alegria se tornou contagiante. Um observador não necessariamente tão atento diria que “está tudo muito bem”, “que coisa maravilhosa”; Um povo que há pouco era escravo, mais que 400 anos em terra estranha, agora tendo a liberdade caminhando para sua própria terra. O que mais justificaria tanta alegria?
Entretanto nem sempre aquilo que parece ser motivo de alegria ou que dê ao povo ações e reações de júbilo é o que Deus quer. Segundo o texto bíblico não era barulho de vencidos ou vencedores, não havia nenhuma batalha conquistada. Não ali. Era tão somente cantoria. Mas para quem?
Arão tentou, como vimos anteriormente, juntar o culto ao bezerro com festa a Deus; Será que resta ainda dúvida sobre a real motivação de tais cantos, de tal alegria? A resposta vem com Moisés, aquele que já poderia ter morrido lá em cima, no cume. O defasado. O Moisés que não atende mais às expectativas do povo. Ele chega e as tábuas que trazia consigo escritas com tudo o que ele ouvira de Deus, os mandamentos, foram agora despedaçadas ao pé do monte. Moisés não esqueceu naquele ato o que Deus lhe falou , mas o que seria para todo o povo, tanto os escritos das tábuas bem como o que Moisés falaria foram perdidas ali. Se outro observador olhar essa cena, sabendo tudo o que se passa, diria: “todos os dias ouvindo a Deus e toda instrução útil de Deus foram perdidos.”
Entretanto nem sempre aquilo que parece ser motivo de alegria ou que dê ao povo ações e reações de júbilo é o que Deus quer. Segundo o texto bíblico não era barulho de vencidos ou vencedores, não havia nenhuma batalha conquistada. Não ali. Era tão somente cantoria. Mas para quem?
Arão tentou, como vimos anteriormente, juntar o culto ao bezerro com festa a Deus; Será que resta ainda dúvida sobre a real motivação de tais cantos, de tal alegria? A resposta vem com Moisés, aquele que já poderia ter morrido lá em cima, no cume. O defasado. O Moisés que não atende mais às expectativas do povo. Ele chega e as tábuas que trazia consigo escritas com tudo o que ele ouvira de Deus, os mandamentos, foram agora despedaçadas ao pé do monte. Moisés não esqueceu naquele ato o que Deus lhe falou , mas o que seria para todo o povo, tanto os escritos das tábuas bem como o que Moisés falaria foram perdidas ali. Se outro observador olhar essa cena, sabendo tudo o que se passa, diria: “todos os dias ouvindo a Deus e toda instrução útil de Deus foram perdidos.”
Há de se recomeçar. Ao invés da boa instrução o que vem agora é repreensão. Nenhum passo adiante, o deserto se encomprida. Um povo livre, mas não liberto. O povo tirado do Egito, mas o Egito não tirado do povo. Quanto perdemos em não esperar, ouvir e aprender!
Cena que segue, Moisés agora repreende a Arão: “O que te fez esse povo para você permitir isso?” Arão ainda tenta justificar dizendo que o povo é mau e que ele se sentiu pressionado. Moisés, pesado de fala, é o estraga-prazer de plantão e o que vem a seguir é um absurdo: Aquele ajuntamento se tornou em divisão, irmão matando irmão, amigo matando amigo, vizinho matando vizinho. Podemos questionar porque Moisés deu tal ordem de destruição, podemos não entender, mas uma coisa é certa: divisão, sofrimento, gente contra gente só são provocados por aqueles que deixam Deus e buscam bezerros.
Particularmente ainda não consigo conceber que muitos dividam tanto em nome de “Deus” e dizem estar fazendo a vontade de “Deus”, que estão louvando a “Deus”. Se todos estivessem esperando a Palavra que realmente vinha de Deus, se não quisessem erigir seus bezerros, que podem ter hoje as mais diversas formas (homens, instituições, prédios, ministérios...). Se...
Se na oração sacerdotal de Jesus Ele afirma que se o povo fosse um o mundo saberia que o Pai o enviou, está justificado o fato de tantos não crerem em mais nada. “Arão" precisa entender que os caminhos de Deus não passam pelo bezerro e nem se deve sucumbir aos desejos de um povo inquieto. O apóstolo Paulo adverte: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mestres conforme as suas próprias concupiscências”. Talvez precisemos de mais Moisés. Não tendo vergonha e nem hesitação de suprimir a Palavra por um pouco, para não misturar o santo com o profano, levar o povo a um reconhecimento de erro. Afinal, foi Jesus quem disse: “Não deis aos cães as coisas santas, nem lanceis pérolas aos porcos” (MT. 7.6).
Cena que segue, Moisés agora repreende a Arão: “O que te fez esse povo para você permitir isso?” Arão ainda tenta justificar dizendo que o povo é mau e que ele se sentiu pressionado. Moisés, pesado de fala, é o estraga-prazer de plantão e o que vem a seguir é um absurdo: Aquele ajuntamento se tornou em divisão, irmão matando irmão, amigo matando amigo, vizinho matando vizinho. Podemos questionar porque Moisés deu tal ordem de destruição, podemos não entender, mas uma coisa é certa: divisão, sofrimento, gente contra gente só são provocados por aqueles que deixam Deus e buscam bezerros.
Particularmente ainda não consigo conceber que muitos dividam tanto em nome de “Deus” e dizem estar fazendo a vontade de “Deus”, que estão louvando a “Deus”. Se todos estivessem esperando a Palavra que realmente vinha de Deus, se não quisessem erigir seus bezerros, que podem ter hoje as mais diversas formas (homens, instituições, prédios, ministérios...). Se...
Se na oração sacerdotal de Jesus Ele afirma que se o povo fosse um o mundo saberia que o Pai o enviou, está justificado o fato de tantos não crerem em mais nada. “Arão" precisa entender que os caminhos de Deus não passam pelo bezerro e nem se deve sucumbir aos desejos de um povo inquieto. O apóstolo Paulo adverte: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mestres conforme as suas próprias concupiscências”. Talvez precisemos de mais Moisés. Não tendo vergonha e nem hesitação de suprimir a Palavra por um pouco, para não misturar o santo com o profano, levar o povo a um reconhecimento de erro. Afinal, foi Jesus quem disse: “Não deis aos cães as coisas santas, nem lanceis pérolas aos porcos” (MT. 7.6).