terça-feira, 8 de julho de 2014

EGO - PAULO CILAS

Sou crítico dos estrelismos na igreja. Gente arrogando para si mesmas glória e honra. Pastores que cobram obediência e acabam por subjugar a todos.
Desde sempre aprendi que honra não se exige, não se reivindica, apenas se recebe e, isto, quando alguém quiser fazê-lo. Não era assim com jesus?
Entretanto, mesmo tendo essa convicção, acabo por me condenar naquilo que aprovo pois, muitas vezes contrariado em questões que me vejo correto em meus argumentos, reajo com força desnecessária. E quando a questão  é doutrinária ou eclesiástica então? Revisto-me da armadura da responsabilidade e de guardião da verdade e assim camuflo meu gênio e meu ego. Então, ouço O Senhor falar através de Brennan Manning:  "Ao dizer bem aventurados os pobres de espírito, Jesus inverte todas as ideias anteriores a respeito da grandeza humana ... praticar a pobreza de espírito nos chama a não ficarmos ofendidos nem super sensíveis à crítica. A maioria das feridas de nossa vida, o massagear interminável do último machucado feito ao nosso ego ferido, sentimentos de raiva, rancor, ressentimento e amargura vêm de nossa recusa em abraçar nossa pobreza humilhante, vêm de nossa obsessão com nossos direitos, de nossa necessidade de estima diante dos olhos dos outros. Se sigo o conselho de Jesus e tomo o último lugar, não ficarei chocado quando outros também me mandarem pera lá".
Sei que continuo com o dever de não me omitir, principalmente nas questões caras à sã doutrina e ao bom andamento da Igreja de Jesus contudo, não devo agir diferente do como Ele, O Cabeça da Igreja, agiu.

Uma esquerda religiosa e sem esperança - Filipe Samuel Nunes em Gospelprime

As pilhagens e o gosto pela violência que atravessa os Estados Unidos têm surpreendido o mundo. Alguns argumentarão que o problema racial é...