sábado, 24 de dezembro de 2016

Um Reino que não tem fim - Paulo Cilas



É claro que quando comemorarmos o natal o que nos é a imagem da vem é festa, da alegria, da confraternização, da mensagem de paz, de união e muito mais. Mas o nascimento de Jesus aqui não foi um fim em si mesmo, isto é, ele não veio nascer aqui para somente trazer  a lembrança de tais coisas.Sabemos que o plano consistia não só na alegria do nascimento com anjos cantando "Glorias a Deus nas alturas", os magos trazendo presentes e a "estrela guia" . Mas, também, no que foi o momento crucial do porquê de seu nascimento: A morte, e morte de cruz. O filho nos dado, agora na cruz, é a maldição encarnada. Maldição de nossa queda, maldição de nosso pecado, maldição de nosso coração duro, maldição de  nossa maldade.

Como o próprio Jesus afirmara já próximo de sua morte: “a minh’alma está angustiada até a morte e o que direi? Eu vim para essa hora”.  Então fica claro que Jesus nasce para morrer e morre para instaurar definitivamente o seu reinado eterno após sua ressurreição.

Ao nascer aqui ele prega que o seu reino é chegado e está dentro de nós - era necessário instaurar as virtudes do Reino dentro de nós. Ao morrer sem mácula Ele garante esse mesmo reino agora exteriorizado e para sempre. Mas Ele não somente  morre como também  ressuscita.  E ao ressuscitar  nos garante que aqueles que estão nEle, que louvam seu nascimento e são  cientes de sua morte e ressurreição têm dentro de si  uma água viva que salta  para a eternidade por ele propiciada: “Na casa de meu pai há muitas moradas”.

Natal sem o entendimento da morte de Cristo, sua morte sem o entendimento da sua ressurreição e a sua ressurreição sem o entendimento de que nós também ressuscitaremos, perde todo o sentido. Mas o natal onde tudo isso é considerado a vida plena de Jesus e sua obra nos enlevam, pois temos a convicção de que somos cidadãos de um reino que não tem fim.

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