terça-feira, 6 de outubro de 2015

A obscena ditadura pretendida pela ideologia de gênero nas escolas - Marisa Lobo

Estamos vivenciando nos últimos uma terrível reorientação social, que visa pela mudança e quebra de paradigmas culturais, modificar a forma como se vê, sente e compreende a sexualidade humana. Há várias maneiras de levar esse “novo jeito” de viver à população, uma delas é, a alienação pela mídia, principalmente através de novelas, matérias, programas de TVs e afins, enfim, esse assunto merece um artigo especial, mas nesse, vamos falar da escola e sua relação com a ideologia de gênero.
Como especialista em saúde mental, direitos humanos, socióloga em formação, como e educadora, afirmo que a pior maneira, a mais maquiavélica e cruel de se reorientar um ser humano afim de servir aos seus propósitos é através da escola básica. Digo pior, pois as próprias Ciências Sociais confirmam que alunos em formação, são ouvintes passivos, que assimilam todas as informações que lhes são impostas ou repassadas.
Alguns professores, não todos é bom frisar, estão doutrinando crianças com ideologias, com políticas partidárias que não representam a opinião de imensa maioria da população, e nem mesmo dessa criança, que por diversos mecanismos psíquicos como transferência, o vínculo acaba acatando sem ao menos questionar, pois ainda não há argumentos internos suficientes para tais questionamentos.
Esclarecendo o que seria um ouvinte passivo: “Ouvinte que não expressa nenhuma linguagem verbal ou não verbal, aprovando ou desaprovando o tema exposto; pela mídia, escola, sociedade, interlocutor, trabalho etc. Não questiona, não interage, sem entender a magnitude do tema, apenas assimila o conteúdo proposto, sem senso crítico, ou noção de julgamento. Por fata de compreensão do tema, por acreditar no interlocutor, por não ter conhecimento e não saber o que e como questionar, ou ainda pelo poder que o interlocutor exerce sobre ele e o ambiente, apenas aceita e replica sem entendimento”.
O estado acredita que pode controlar crianças e adolescentes, pela via do que eles chamam de construtivismo, “conhecimento relativista” assim vão induzindo ao erro e a crença de filosofias, de esquerda. A intenção fica claro, vão arregimentando soldados para seu exército de anarquistas e esquerdistas, que tratam a sua sexualidade, a fé, a família de forma pejorativa, em prol da realização dos mais sórdidos desejos.  E me pergunto desejos de quem? Com que intuito, já que a maioria da população nem sequer, tem conhecimento ou se interessa por estes assuntos, e quando vem à tona se manifestam contrários?
Crianças ainda em idade escolar assimilam muitas vezes de forma errôneas tais ensinamentos, o que lhes é ensinado, por não terem repertório suficiente para questionar e interagir com determinados assuntos e podem assumir comportamento, que ainda não estão preparados devido a imaturidade emocional, psíquica e biológica.
Seu sistema nervoso central, ainda em formação, não consegue muitas vezes compreender determinadas informações conflitantes com seu modo de vida, com suas tradições, gerando conflitos intermináveis, alguns podendo levar a comportamentos desajustados, desafiando autoridades, ao uso e abuso de drogas, como forma de alívio desses conflitos. Crianças podem se sentirem violentadas em sua moral, e desenvolverem desordem, transtornos emocionais, relacionais e sexuais futuros quando são expostas a conteúdos que não tem suporte psíquico para suportar.
Outro fato que devemos levar em conta, é que essa pessoa, em idade escolar (criança ou adolescente) está em processo de construção da sua identidade, e é totalmente desconhecida pelo professor. Essa criança que está recebendo “educação sexual” na escola pode estar entendendo como uma violência psíquica, podendo desenvolver transtornos psicológicos, mais variados.
Outro alerta, que faço como profissional a todos os pais e professores: se esta criança tiver problemas com sua sexualidade, tiver um histórico de abusos, por exemplo, de exposição sexual inadequada, poderá sim, estas co-morbidades serem acentuadas, desenvolvendo um processo compulsório, que fatalmente, se encontrará com um abuso de substâncias psicoativas ou mesmo de comportamentos desajustada, como forma de alivio de suas dores e angústias.
A falta de cuidado com estas questões individuais, a falta de respeito pela vida pregressa da criança, do entendimento, de como essa criança vive, e o respeito as suas tradições familiares, e religiosas, nos remete ao pensamento de que, estamos vivendo uma ditadura sexual, de gênero, da diversidade apenas para contentar uma minoria que clama e luta por direitos desrespeitando os direitos mais fundamentais de uma maioria, a sua fé e suas tradições, a sua moral, isso que chamamos de ditadura cultural, reorientação sexual, ditadura ideológica de gênero sexual.
“O estado não pode promover uma moralidade hostil, quem está atacando a moralidade das religiões é o governo, é o MEC que está atacando as religiões, não existe leis que permita os ensinamentos de orientação nas escolas. Isso é uma iniciativa do MEC, da burocracia do MEC, que está passando por cima do Parlamento e afrontando a moralidade, das religiões, e acusando as religiões de estarem violando a laicidade do estado. É o cúmulo do cinismo, do abuso e da audácia, desses funcionários públicos ditadores ideológicos políticos e de gênero, que estão usando a máquina do Estado para impor, promover as suas próprias concepções morais e ideológicas”, observa o doutor Miguel Nagibe, autor do projeto “Escola sem Partido”.
Com esses ensinamentos o desajuste familiar é inevitável. Esta reorientação social e cultural através da escola está claramente interferindo na educação moral, que os pais dão aos seus filhos, e pela lógica levará há um conflito e esse conflito a uma desconstrução da família. O que sempre foi visto, como fator protetivo, dessa criança e adolescentes, será entendido como, e é essa a intenção dos doutrinadores ideológicos: desconstruir, acabar com a família tradicional, natural, que é claramente o impedimento dessa agenda.
A escola que antes era vista como fator protetivo, hoje se torna, neste contexto, um fator de risco, as escolas de hoje não são um campo de conhecimento legítimo, de exercício do respeito, da neutralidade, dos debates, conhecimento cientifico. Hoje, virou mais um campo de guerra ideológica, ativista de gênero, de doutrinação da pluralidade sexual, banalização da moral e da sexualidade, da desconstrução da religião cristã.
Muitas ações do MEC, embora embasadas em textos filosóficos e recheados de “intelectualidades”, “saberes” e lutas contra a discriminação das minorias, na verdade trazem em seu bojo uma vergonhosa perseguição da fé e moral cristã. Escondem, para alguns desavisados e explicitam para a maioria da população um confronto às famílias que têm tradições religiosas e lutam pela preservação destas, de seu modo de vida, amplamente, diga-se de passagem, amparados pela Constituição Federal.
Atitudes de enfrentamento do MEC sugerem uma radicalidade. Ao mesmo tempo em que destoam da maioria sociedade, estão sempre afinadas, em consonância com os movimentos LGBTTs e feministas. O próprio governo não tem sabedoria em lidar com estes assuntos. Parece-me que o conflito entre classes, entre grupos, mantém o poderio desse governo de esquerda.
Estamos vivendo sim um conflito ético e moral, promovido por estas minorias políticas de doutrinação e sustentado pelo governo federal e seus adeptos. Assim, a grande maioria – que vive em um país democrático por direito – se vê acuada, violentada em seus direitos, por uma minoria de ativistas de gêneros, que segue em sua psicopatia megalômana, acreditando que deve e tem o direito de pautar como a toda a sociedade deva viver, se comportar, e usam essas artimanhas para desautorizar, desconstruir a autoridade dos pais, infringindo até mesmo a Constituição e o Código Civil que declara, e cobra dos pais essa responsabilidade:
“Os pais têm a responsabilidade de sustento material e moral de seus filhos, assim como compete a eles a sua criação e educação (art. 1.634, I), até porque é ônus dos pais arcar civilmente com o pagamento de indenização pelos atos danosos a terceiros que os filhos praticarem (art. 932, I)”.
A orientação aos pais e leitores é de que não aceitem serem rebaixados ao papel de “cuidador”, pois é nisso que o atual governo quer transformá-los.
Lembrei-me dos defensores do comunismo, que em nome da igualdade de direitos conquistam a maioria da população, pela banalização dos desejos, pela inclusão de tudo e de todos, e quando assumem o poder transformam a todos e a todas em massa de manobra, idiotas úteis, sem o mínimo de direto. Pior é a capacidade que esses manipuladores têm, de fazer a maioria acreditarem em seus discursos “pseudo-intelectuais” decorados em sua maioria, e com uma desonestidade intelectual diga-se de passem.
Muitos cristãos dormem, enquanto a palavra de Deus manda agir em favor daqueles que se encontram sem desolação.
Provérbios 31-8,9: “Abre a tua boca em favor dos que não podem se defender; sê o protetor dos direitos de todos os desamparados! Ergue a tua voz e julga com justiça, defende o pobre e o indigente”.
Neste contexto, nossas crianças que são o futuro da nossa nação, o futuro do Evangelho, estão sendo destruídas espiritualmente e o mundo em desolação, porque muitos têm medo de abrir sua boca, outros porque são omissões e muitos por falta de entendimento. A Igreja tem que acordar.
A questão é, como ensinar a criança, as diferenças dos sexos, dos papeis sociais e sexuais, as diferenças de pai e mãe, a importância desses papeis para seu futuro, se apenas o excluímos e não discutimos. Frustração faz parte da vida, em meio a alegrias e tristezas, gratificações e frustrações construímos um cidadão com princípios. Essa ideia é totalmente estapafúrdia e só vai gerar crianças mimadas, que não suportarão serem frustradas no futuro. Estamos criando seres relativista e aleijados em suas emoções. Faz parte dessa “ideologia de gênero”, dessa falácia, a imposição. Os pais nem sequer são mais consultados, e quando recebem o “bilhete” (decreto ditador) é apenas para informá-los, e estes por sua vez, não questionam, ou por não saber ou por omissão. A intenção, o objetivo principal desse artigo é exatamente alertar, ensinar e motivar você leitor de forma clara, a reivindicar seu direito e o direito das crianças, sejam seus filhos, ou da comunidade dentro dessa escola. Não se omita!

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