Essa definição é usual no mercado financeiro. É aplicada para
definir o dinheiro de vários investidores que visam lucro alto, rápido e de
preferência sem riscos. Tais investidores, chamados de “mercado”, não têm muita
preocupação com países, estados, municípios, vilas, lares, famílias. Ou seja,
quando ele pega o dito capital e leva para outro lugar onde tenha bons
resultados (OU JAMAIS LEVA ONDE HÁ VERDADEIRA CARÊNCIA) não pensa na falência, no desemprego e miséria que tal gesto
provoca.
Temos dois exemplos claros: Os efeitos do Tsunami no Japão e os da
bolha imobiliária estourada nos EUA. Famílias perdiam tudo, no primeiro caso
pela destruição natural, e no segundo, pela quebradeira econômica generalizada.
A primeira atitude dos dois governos envolvidos foi injetar
dinheiro nos bancos para não afugentar “o mercado”. Vejam bem! A primeira preocupação não é atender os necessitados e, sim, evitar que o capital vá para
outros lugares saciar a sede dos que já tem muito. E o mais curioso é que tal
medida é sempre tida como acertada, pois assim, os países não ficam à míngua e expostos a um estrago maior.
Este é o mercado que parece ganhar vida (dele é dito que entende
sinais, está calmo ou nervoso, etc.). Este é o mercado que é formado de gente.
E gente que só quer ganhar! Nesta gente não há principio de solidariedade, de partilha e de sacrificio.
Triste, o mais triste ainda é que a lógica perversa do mercado
está totalmente instalada na igreja. Cada vez mais há uma massa especulativa e
flutuante que se desloca de um lugar para o outro em busca dos seus “lucros”. Neste
caso, travestidos de bênçãos sejam elas materiais, físicas, emocionais,
afetivas entre outras.
Tal massa não quer chorar com os que choram, sacrificar tempo,
dar de si mesmo sem esperar receber em troca, entregar dinheiro (dizimar ou
ofertar) sem esperar ser recompensada. Não há partilha e sim investimento!
E esta massa não fica do mesmo tamanho sempre. Ela é engrossada
facilmente através de apelos convidativos. E assim, muitos se “convertem” ao
espírito do ganho fácil, rápido e sem riscos. Ao se mover essa massa gera
estragos, frustrações e ainda mais enganos. E sempre haverá “líderes” e
instituições prontas a alimentar seus apetites insaciáveis. E isto também é
tido como a coisa mais acertada a fazer.
Jamais firme na Rocha, mas, sempre FLUTUANTE e ESPECULATIVA!