quarta-feira, 24 de julho de 2013

CRISTIANISMO JUDAIZANTE - MARCELO LEMOS

Cristianismo Judaizante: nos passos do caranguejo!



Rev. Marcelo Lemos

Antes de ler o artigo veja o vídeo:



O vídeo acima foi gravado a mais de um mês. Mas, se o leitor acha que o “Templo de Salomão” do Bispo Edir Macedo é o único exemplo de apostasia judaizante na igreja brasileiro, leia o artigo a seguir e descubra que não.

Estou viajando, mas entre entrar e sair de Belo Horizonte nas últimas semanas acabei arrumando tempo para visitar um “feira evangélica” na capital mineira. Uma decepção. Misturados a versões bíblicas, chaveiros com temas religiosos e folhetos evangelísticos, encontrei diversos outros artefatos de fazer o estomago embrulhar. Correntinhas da sorte (daquelas de fazer promessa), cajados, espadas e arcas da aliança confeccionadas em plásticos, óleos perfumados com as mais variadas essências, além de trajes para uma tal de “dança litúrgica”. Não fosse pelos materiais genuinamente cristãos expostos em outros boxes, certamente seria possível confundir com uma feira de artigos para macumba.

Por algum motivo, provavelmente explicado pelo sionismo latente na teologia cristã popular de hoje (entenda-se Dispensacionalismo), há uma verdadeira atração por tudo que aparece sob a famosa Estrela de Davi, como se a mesma fosse portadora de algum poder santificante e de autenticação. Assim, se o AT fala de uma Arca da Aliança, os neoevangélicos estão dispostos a se prostrarem diante de sua réplica hoje, bem como estão dispostos a carregarem na carteira réplicas da espada de Gideão, ou do machado de Eliseu. Indo além do próprio Dispensacionalismo, tais “evangélicos” (sic) se sentem mais atraídos pela “sombra” do que pela “realidade”.

Outro dia, por exemplo, observando o diálogo entre dois jovens pregadores pentecostais, notei o grande fascínio que nutriam por expressões hebraicas “cheias de poder” (palavras deles). “Shamah”“Tsidikenu”“Jeova Nissi”, dentre tantas outras. Que há de errado com tais palavras e expressões? Absolutamente nada. A grande questão é que “Jeová Nissi” e “Deus é a minha bandeira” significam a mesma coisa, e não há nada de poderoso em ficar repetindo a mesma ideia em hebraico; a menos, claro, que a pessoa tenha em mente algum tipo de “mantra” - mas aí, já não estamos mais nos domínios da fé cristã. Contudo, pregadores sabem que gritar e repetir tais expressões inúmeras vezes de seus púlpitos, certamente lhes renderá uma pregação “poderosa”, aos olhos de seus ouvintes...

Por uma quase total ignorância da teologia neotestamentária eles alimentam a fantasia de que Deus se comoverá com palavras e símbolos judaicos! Inadvertidamente, acreditam que Deus se alegrará vendo Sua Igreja ignorando o Juízo que Cristo trouxe sobre a Casa de Israel, e com isso, rejeitam os tesouro da Nova Aliança em troca das migalhas da Antiga:

“Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos” (S. Mateus 21. 42,43).

Se Cristo está certo sobre a Igreja ter recebido as chaves do Reino de Deus, qual o sentido de querer aquilo que, segundo Jesus, foi aperfeiçoado pela fé cristã? Será que não ouviríamos hoje a mesma acusação que S. Paulo fez os cristãos da Galácia? “Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi representado Jesus Cristo como crucificado? Só isto quero saber de vós: Foi por obras da lei que recebestes o Espírito, ou pelo ouvir com fé? Sois vós tão insensatos? tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora acabareis?” (Galatás 3. 1-3).

Não é de se estranhar, portanto, que a judaização da religião neoevangélica seja capaz de assumir contornos ainda mais assustadores, chegando a ponto de, literalmente, substituir a Fé Cristã por uma versão helenizada da Fé Judaica. Tenho um amigo assembleiano que quase me fez ter um infarte quando disse que estava congregando em uma sinagoga, onde estava aprendendo o quanto os cristãos tinham se afastado da verdadeira religião de Jesus. Já estava prestes a se converter em um gentio-messianico-judaizante! Como ele não nasceu judeu, evidentemente não poderia se tornar judeu messiânico, oras! Por mais que o tenham iludido na tal sinagoga, o máximo que ele poderia vir a ser era um caranguejo estiloso!

Porque, segundo o que nos é dito no Primeiro Concílio da Igreja, registrado em Atos 15, os gentios não precisam se submeter a cultura judaica para seguirem a Cristo. Um gentio que faz isso está andando pra trás, feito caranguejo, e isso faz dele “insensato”, ou tolo, nas palavras de S. Paulo.Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá.” (Atos 15. 28,29).

Mas a loucura não tem limites, é com um poço sem fim - depois que se cai nele o Inferno é o limite. Quem assistiu ao filme “Viagem ao Centro da Terra” - adaptação meia-boca do livro homônimo de Júlio Verne – deve se lembrar da cena onde os três personagens “descobrem” o caminho para o centro da Terra. Aqueles três tiveram a sorte encontrar um bom lugar de pouso no fim do buraco, mas o caranguejo normalmente termina na frigideira quando sai de seu habitar natural.

Nesse poço cavado pelos judaizantes tem uma loucura atrás da outra. Mas, vamos deixar as tolices dos neoevangélicos de lado, e aproveitar para dar olhar mais em baixo. Está virando 'modinha' entre alguns o costume de não mais chamar Deus de “Deus”, e Jesus de “Jesus”, além de outras descobertas mirabolantes, daquelas que fariam o Discovery Channel produzir uma minissérie. Porém, ao invés da nova série se chamar “O Astronauta Antigo” o nome seria algo como Em Busca do Jesus Perdido, pois o Jesus que conhecemos hoje foi, senhoras e senhores, uma falsificação do Império Romano. Aliás, se você quer questionar alguma coisa no Cristianismo o caminho mais fácil é botar a culpa num tal de Constantino. Sua tese, só por isso, já ganhará um monte de seguidores, além de render bons dividendos (pergunte aos Adventistas do Sétimo Dia, às Testemunhas de Jeová ou a Dan Brown).

Jesus, meus caros, não tem poder para salvar. Apenas Yahusha salva, como descobriu certo grupo judaizante. Segundo ensinam, o falso nome “Jesus” se estabeleceu através das traduções bíblicas, feitas primeiramente pelos católicos romanos, no que foram seguidos pelos protestantes. Felizmente, hoje temos esses verdadeiros iluminados para nos ensinar a verdade.

Mas, o que falta entre os judaizantes é a tal da unidade. A única coisa que os une é a ideia de que, nós, cristãos, falsificamos o nome do Filho de Deus. E qual é o nome verdadeiro? Uma segunda resposta nos é dada por um grupo chamado “Testemunhas de Yeshôshua” (veja artigo completo sobre eles AQUI). Bem, já temos duas teorias judaízantes, e agora?

Bem, talvez quem salve seja, na verdade, Yeshua, como afirma um grupo intitulado de “Judeus da Unidade”. Segundo seu líder do grupo, o rabino Marcos Andrade Abraão, Roma criou um personagem que pegou emprestado a história do verdadeiro Mashiach”.

O que mais me impressiona é que tais grupos estão conseguindo convencer pessoas que já conhecem o Evangelho. Recebo noticias e questionamentos sobre esses casos de “conversões”, ou melhor, de apostasias. E isso me faz perguntar se a raiz não está justamente na mentalidade mistica-judaizante da qual falei já no inicio deste artigo. Porque, não é verdade que tudo isso tem sua origem na mentalidade de que o cristianismo é apenas uma expressão do judaísmo em sua essência?

Mas, tanto essas seitas quanto os neoevangélicos padecem da mesma ignorância teológica sobre o Novo Testamento. Os judaizantes dentro de nossas comunidades ignoram a teologia neotestamentaria a respeito da Realidade ter aperfeiçoado aquilo que era “sombra”. Os que descem mais fundo na heresia, desconhecem a própria letra do Novo Testamento. Para essas seitas, o argumento principal e que foi batizado com um nome judeu, portanto, aqueles que traduziram seu nome criaram uma falsa religião. E esse argumento é muito sedutor para as pessoas que em sua igreja vivem cercadas por palavras de ordens “judaicas” e símbolos “judaicos”; para elas esse argumento pode ser muito convincente! Tão convincente que muitos estão descendo mais fundo no fosso judaizante, e abandonando suas congregações cristãs.

Alguém pode negar que “Jesus” não é o nome hebraico do Cristo? Evidentemente não! Todos os cristãos sabem disso – se aprende na EBD. Mas, é pecado traduzir o nome de Cristo para outro idioma? Se for pecado, então os apóstolos – que eram todos judeus! - foram os primeiros a cometerem tal sacrilégio, pois nós herdamos deles tal costume. Porque o nome do Salvador é citado pelos Apóstolos mais de 900 vezes no Novo Testamento, e em todos esses casos ele traduzem o nome de Jesus para o idioma grego (IESOUS CRISTOS ) no qual estavam escrevendo.

Será que a falsa religião foi inaugurada já nos dias da Igreja Primitiva? Como podemos sustentar a tese de que a tradução do nome do Filho de Deus é uma abominação, coisa da falsa religião, se a própria Bíblia usa seu nome traduzido para a língua grega? Que apostasia é essa que os apóstolos, homens inspirados por Deus, preferiram seu nome em Grego a suas variantes Yeshôshua ou Yeshua?



Um fato aceito pela maioria esmagadora dos estudiosos do Novo Testamento é que este foi escrito em Grego, com a possível exceção de S. Mateus. Assim, ainda que eu goste muito da Peshita (versão aramaica muito antiga), o fato é que os Apóstolos escreveram a maior parte de seus livros para leitores e ouvintes gentios, que, obviamente, falavam grego. Naqueles dias não havia a Bíblia como a temos hoje. As cartas eram enviadas aos lideres das Igrejas locais, e durante a liturgia eram lidas diante de todos. E uma vez que sabemos que S. Paulo foi enviado como apóstolos dos gentios, parece óbvio supor que lhes falasse em sua própria língua: “Mas é a vós, gentios, que falo; e, porquanto sou apostolo dos gentios...” (Romanos 11.13)“Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios” (Romanos 16.4)“A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo” (Efésios 3.8).

E, em todos os livros do Novo Testamento, em nenhuma vez encontramos os Apóstolos usando o nome Hebraico ou Aramaico de Jesus. Mas as fábulas judaizantes exercem tanto fascínio sobre os neoevangélicos de nossa geração que essas ideias estão se tornando cada dia mais populares. Nem todos chegaram ainda ao extremo de voltar ao judaísmo, mas muitos o estão fazendo. Nem todos estão se declarando “judeus cristãos”, mas se apegam com toda fé em elementos do judaísmo. Ironia das ironias, os judaizantes foram o grupo herético que mais deram trabalho ao apóstolo S. Paulo, e, ao que parece, eles estão de volta, e com toda força.



Não deixa de ser hilário assistir essas mesmas pessoas ficarem tão nervosas com a visita do Papa Francisco. Ora, deviam ter ataques de nervos lendo os livros de Lutero! 






quinta-feira, 11 de julho de 2013

ESPECULATIVO E FLUTUANTE - PAULO CILAS

             
             

Essa definição é usual no mercado financeiro. É aplicada para definir o dinheiro de vários investidores que visam lucro alto, rápido e de preferência sem riscos. Tais investidores, chamados de “mercado”, não têm muita preocupação com países, estados, municípios, vilas, lares, famílias. Ou seja, quando ele pega o dito capital e leva para outro lugar onde tenha bons resultados (OU JAMAIS LEVA  ONDE HÁ VERDADEIRA CARÊNCIA) não pensa na falência, no desemprego e miséria que tal gesto provoca.
Temos dois exemplos claros: Os efeitos do Tsunami no Japão e os da bolha imobiliária estourada nos EUA. Famílias perdiam tudo, no primeiro caso pela destruição natural, e no segundo, pela quebradeira econômica generalizada.
A primeira atitude dos dois governos envolvidos foi injetar dinheiro nos bancos para não afugentar “o mercado”. Vejam bem! A primeira  preocupação não é atender os necessitados e, sim, evitar que o capital vá para outros lugares saciar a sede dos que já tem muito. E o mais curioso é que tal medida é sempre tida como acertada, pois assim, os países não ficam à míngua e expostos a um estrago maior.
Este é o mercado que parece ganhar vida (dele é dito que entende sinais, está calmo ou nervoso, etc.). Este é o mercado que é formado de gente. E gente que só quer ganhar! Nesta gente não há principio de solidariedade, de partilha e de sacrificio.
Triste, o mais triste ainda é que a lógica perversa do mercado está totalmente instalada na igreja. Cada vez mais há uma massa especulativa e flutuante que se desloca de um lugar para o outro em busca dos seus “lucros”. Neste caso, travestidos de bênçãos sejam elas materiais, físicas, emocionais, afetivas entre outras.
Tal massa não quer chorar com os que choram, sacrificar tempo, dar de si mesmo sem esperar receber em troca, entregar dinheiro (dizimar ou ofertar) sem esperar ser recompensada. Não há partilha e sim investimento!
E esta massa não fica do mesmo tamanho sempre. Ela é engrossada facilmente através de apelos convidativos. E assim, muitos se “convertem” ao espírito do ganho fácil, rápido e sem riscos. Ao se mover essa massa gera estragos, frustrações e ainda mais enganos. E sempre haverá “líderes” e instituições prontas a alimentar seus apetites insaciáveis. E isto também é tido como a coisa mais acertada a fazer.
Jamais firme na Rocha, mas, sempre FLUTUANTE e ESPECULATIVA!






A ÚLTIMA IMPRESSÃO É A QUE FICA - CARLOS MOREIRA



Na sociedade da imagem, o que importa é causar impacto logo na partida, pois o senso comum afirma que “a primeira impressão é a que fica”. Mesmo que tudo seja uma farsa, é melhor parecer sem ser do que ser e não aparecer.

Esse também é um tempo de busca por resultados: acionistas esperam resultados, clientes desejam resultados, o mercado projeta resultados. As pessoas não pensam, apenas executam. Ninguém se pergunta: “por que isso está sendo feito?”. Ao contrário, afirmam: “tem que ser feito, está na programação!”.

Essa dinâmica produziu um fenômeno ligado à fé: o evangelho burocrático. Ele transformou a igreja numa fábrica e os discípulos em trabalhadores. No evangelho burocrático a mudança da vida não é algo imprescindível, pois é possível viver apenas uma projeção. O que se requer é tão somente o engajamento do indivíduo na linha de produção da igreja-fábrica, de tal forma que ele siga as rotinas da religião, e isso sem questionar nada. É o “fordismo” cristão!

Esse “trabalhador”, então, passa a se envolver em campanhas, obras sociais, ministérios para-eclesiásticos e na evangelização, todas tarefas que movem a “engrenagem”. A grande maioria, todavia, produz ações inócuas, pois as realizam sem as motivações corretas para fazê-las. É que mudar a agenda não implica em mudar a consciência! De que adianta cumprir a grade da programação e, fora dela, a vida continuar seguindo insólita?   

Essa neurose obsessiva em realizar se faz acompanhar por aquilo que chamo de “síndrome do camaleão”. Trata-se de uma metamorfose epidérmica, calcada na imagem. As mudanças são condicionadas, estão associadas a contextos, ambientes, etc. É a fé teatralizada, que se adéqua as demandas sociais, que “posa para a foto”, porém, fora dessa ambiência, a vida agoniza em meio a desencontros pessoais, desarranjos familiares e desvios profissionais. 

Ora, a proposta do Evangelho tem a ver com a ressignificação da vida, não com a realização de um trabalho! Deus não está atrás de trabalhadores, mas de adoradores. E adoração não é algo associado a nenhuma arquetipia estética, ou a geografias do sagrado – “nem neste monte nem em Jerusalém” – mas ao que acontece “em espírito e em verdade”, no chão da Terra, em qualquer lugar e em todo tempo, pois o altar é o coração e o culto é a vida! Além disso, tem que ser expressa em absoluta verdade, pois toda performance que se constitui estelionato do ser é abominação a Deus.   

Alguém já afirmou que o caminho de todo discípulo é uma maratona, não uma corrida de cem metros. Mais importante do que começar bem, é terminar bem. Muitos começam bem, mas terminam mal! Talvez por isso o sábio do Eclesiastes afirme: “o fim das coisas é melhor do que o seu início...”. Ec. 7:8. Nas palavras de Paulo, seria como dizer: “combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé”. Assim, mais importante do que contabilizar “o que você fez”, é saber “por que você fez”.

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher...”. Cora Coralina. Estou certo de que, ao final da jornada, quando o Senhor me chamar, tudo o que me tornei será registrado em uma “lousa de bronze”. Nela constará aquilo que, em Deus, eu conquistei, o que o Espírito produziu em mim. Essa será a minha glória, representará o mais perto que eu consegui chegar da estatura de Jesus, o meu Senhor.

E assim, olhando desta perspectiva e pensando na eternidade como a fronteira mais avançada, a última impressão é a que fica, e não a primeira, pois o mais relevante na soma das ambiguidades da vida é quem você se tornou e não o que você fez.   




terça-feira, 2 de julho de 2013

EM QUAL MONTE ESTAMOS? - PAULO CILAS

Hebreus 12:18-24 descreve o contraste entre a vida religiosa antes e depois de Jesus. Entender em qual monte estamos é fundamental para a qualidade da  mensagem que anunciamos.
O sinai se revelava  como contra ponto entre a santidade de Deus e a pecaminosidade  da terra. Sim! Não era só homem que não podia tocar no monte "no momento de Deus", mas, até um pobre animal seria morto se assim fizesse. A terra e seus habitantes não suportam Deus e Sua Presença Gloriosa.
Então, Jesus instituiu "Sião". Não o geográfico e, sim, o Espiritual. Alias, é bom entendermos que O Senhor deu a lei e em Jesus a cumpriu. Determinou o sacrifício e em Jesus fez o último e definitivo. Determinou O Santo dos Santos com seu Véu Divisor e em Jesus o rasgou de alto a baixo. Permitiu que O Templo fosse destruído, mas, em Jesus O ergueu eternamente.
Chegar `a Sião, agora, quer dizer que alcançamos a plenitude da Graça e do Amor divino.
Não há como pregar  ameaças e "nem" lançar pedras  contra homens. Não há mais trovões e raios ameaçadores. E, a não ser nas mentes turbadas, doentes, orgulhosas e influenciáveis, já não há mais visões aterradoras.
Reverência,  piedade e agradavelmente dão o tom de como devemos servir a Deus vs.28.
Quanto ao mundo e ao religiosos em geral a advertência vem do próprio Céu. Jesus não veio condenar os que não O aceitaram. Ele veio salvar os que estão( ou estarão) irremediavelmente condenados juntamente com todas as coisas que não podem permanecer.
"Essa não é, de modo algum, a experiência de vocês. Vocês chegaram ao Monte Sião, a cidade onde O Deus vivo reside... É a cidade onde deus é o juiz e na qual seus julgamentos nos tornam justos.
Vocês chegaram a Jesus, que apresentou uma nova aliança, um nova alvará concedido por Deus. Ele é o Mediador desta aliança. A morte de Jesus não foi como a como a de Abel, um assassinato que clama por vingança. Em vez disso, se tornou uma proclamação da Graça.
Portanto, não tapemos ouvidos para essas palavras tão agradáveis. Se os que ignoram as advertências terrenas não escaparam, o que nos acontecerá se virarmos as costas para advertências do Céu? A voz de Deus, naquela ocasião, sacudiu a terra até  os fundamentos. Desta vez, Ele foi bem claro, vai sacudir os céus também: "Um último abalo, muito violento e  devastador, de cima para baixo". Uma limpeza completa, elimina todo lixo religioso e histórico e traz `a tona a essência inabalável e limpa, sem mistura alguma." Bíblia  A Mensagem.

Uma esquerda religiosa e sem esperança - Filipe Samuel Nunes em Gospelprime

As pilhagens e o gosto pela violência que atravessa os Estados Unidos têm surpreendido o mundo. Alguns argumentarão que o problema racial é...