segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
LIBERDADE E PROIBIÇÃO POR PAULO CILAS
Já há algum tempo escrevi sobre a mentira que tomou conta do homem em Genesis 3. Retomo ao mesmo capítulo resvalando no mesmo tema, contudo, me atendo na liberdade dada ao homem e a posterior proibição impingida a ele.
A liberdade está clara: “De toda arvore comerás menos a do “conhecimento do bem e do mau”. Muito embora haja uma restrição a uma “arvore” não houve, contudo, impedimento para que tal acontecesse. Ou seja, liberdade tão plena que contemplava até o “direito” de desobedecer.
A grande mentira contada ao homem que teria o mesmo conhecimento de Deus e por isso seria igual a Deus foi bem recebida.
Sabemos, entretanto, que o homem mesmo sabedor do pior castigo – a morte – vive pensando ter liberdade total. E, na tal liberdade enfiam “o pé na jaca”.
É triste, por exemplo, ver meninos e meninas cada vez mais cedo só “curtindo a vida” devidamente aditivados pelo álcool. É! E sem álcool não conseguem se divertir. A mesma coisa pode ser aplicada ao sexo, cada vez mais precoce.
Não! Não sou moralista e muitos menos ingênuo a ponto de demonizar toda bebida e os festejos em que ela se faz presente. Também não ignoro a força da sexualidade. O que me espanta é a escravidão se tornar sinônimo de liberdade. É a dependência absurda em que o homem se submete julgando- se no controle. Dominado, mas, sentindo-se senhor.
O homem não sabe lidar com o conhecimento do bem e do mau. Perde-se rápido. Engana-se e é enganado facilmente.
Bem! E, se na liberdade da perfeição havia apenas a recomendação para sequer tocar “no conhecimento” agora, na desobediência e conseqüente expulsão do lugar perfeito, é imposta uma proibição taxativa. Querubim e espada guardam a arvore da vida. Pois é! O homem em pleno gozo da liberdade e conhecimento do binômio bem/mal está proibido de tocar na “vida”.
Pretensamente livre e condenado à morte!
E, agora, proibido de viver resta ao homem – se quiser continuar vivendo – sujeitar-se. Abrir mão de toda sua liberdade e render-se a Jesus. A volta a arvore da vida passa por ELE. E isto é totalmente loucura para a mente iluminada da humanidade.
É paradoxal. Mas, a Porta estreita de entrada é a mesma de saída que nos faz encontrar campos abertos. Perco para ganhar. Morro para viver. Na minha liberdade me tornei escravo e morri. Quando me rendi a Jesus fiz-me servo e Ele me chamou de amigo. Renunciei ao que julgava ter e não tinha me tornando herdeiro do que jamais pensei existir. Descobrir que já não há mais proibição e, sim, proteção. Sou livre de novo!
Uma esquerda religiosa e sem esperança - Filipe Samuel Nunes em Gospelprime
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