terça-feira, 19 de abril de 2011

MENTIRA - POR PAULO CILAS




A caminho da reunião semanal com alguns funcionários de uma empresa eu não tinha, até então, uma meditação para aquele dia. Então, me ocorreu que era primeiro de abril, dia da mentira. Devo admitir que mesmo já tendo ouvido o porquê de assim ser chamado esse dia não conseguia me lembrar de jeito nenhum. Mas, fui levado lá no início, lá na primeira mentira que é contada até hoje. Isso mesmo! Não é somente a consequência da mentira que perdura, mas, própria mentira inicial é contada ainda hoje nas mais diversas formas.
“Certamente não morrerão, e, ainda, serão como Deus conhecendo o bem e o mal”. E a mentira colou. E continua colando .
Mesmo sabendo que morre o homem age como se tal não fosse acontecer. Briga-se por poder, por riqueza que se quer acumular. Guerras são feitas e inimizades estabelecidas. Alguém já disse que uma mentira contada mil vezes torna-se verdade e parece que o inconsciente coletivo ratifica isso. A vaidade da vida faz calar a sensatez que insiste em dizer que á vida aqui é como a neblina pela manhã que se dissipa em poucas horas. E tal vaidade não se apodera apenas do “meio mundano,”, mas, também, do eclesiástico.
Ser igual a Deus! Satanás conseguiu discípulos de sua queda. Ele caiu querendo subir e o homem até agora não consegue lidar com o bem e o mal. Tem conhecimento deles, entretanto, nenhum domínio, controle sobre eles. É possível que o apóstolo Paulo tenha definido da melhor maneira: “O bem que quero fazer não faço, o mal que não quero esse faço”. Não compreendo meu próprio modo de agir “Rm 7.
O homem não tinha maturidade para conviver com tal conhecimento e continua não tendo. Daí a necessidade de sermos totalmente dependentes de Deus. De termos o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, humildade. Precisamos reconhecer que não somos melhores que ninguém ainda que estejamos salvos. Pois, a salvação é totalmente obra do Senhor Jesus que nos amou e se entregou por nós. Todo o resto é mentira.
Por causa da mentira contada e da sua aceitação pelo homem digo: A humanidade tem vivido como se não morresse –achando que está no controle- e tem morrido como se não pudesse mais viver!

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