segunda-feira, 3 de agosto de 2009

MORTE E PRODUÇÃO DE VIDA - POR PAULO CILAS

Recentemente vivi novamente o enfrentamento com a morte. Morreu uma moça aos vinte e dois anos de idade. E o fato de morrer tão jovem aliado às circunstâncias nas quais ela estava vivendo me levaram a uma reflexão: o que é realmente viver?A reflexão - a morte quase sempre nos faz mais reflexivos - fez-me ver que realmente "para morrer basta estar vivo". Tamanha obviedade deveria instalar em nossas mentes (razão) e corações(sentimento) um sentido e valor reais da vida e, principalmente, do que é viver.Ao morrer alguém que está fora da "comunhão", logo vem a pergunta: "E aí, está salvo(a)?". Quanto a esta questão, tenho aprendido a dizer que não importa o que achamos, tudo já está definido com o Justo Juíz. Entretanto, podemos questionar para aprendizado sobre o que exatamente foi feito da existência: O que ela produziu? O que ficará daquele que se foi?Sabemos que o tempo de vida aqui nem sempre corresponde ao que se produz. Alguém poderá viver até a velhice e nada produzir e alguém poderá viver pouco e muito produzir. Sendo assim, não creio que apenas vivemos aqui para definirmos a vida além, embora faça parte de um processo natural. Nós vivemos aqui ,ou deveríamos viver, fazendo com que de dentro de nós germinassem bons frutos . De perdão, amor, generosidade, humildade, respeito, enfim, fruto do Espírito, coisas de cima, do Reino de Deus. Com tais frutos brotando em nós, com certeza levaríamos muitos a pensar em continuar vivendo. Sim, continuar vivendo eternamente. Muitos, ou pelo menos alguns, vão querer a sensação aprazível de terem dentro de si uma fonte de água saltando para a eternidade.Sabemos que, em Cristo, é viável que coisas boas brotem a partir de nós. Isto é viver produzindo. O resto, sejam cem ou vinte e dois anos, é só morrer!

Uma esquerda religiosa e sem esperança - Filipe Samuel Nunes em Gospelprime

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