quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Armadura da Paz - Paulo Cilas

Neste breve ensaio sobre a Armadura de Deus - Efésios 6. 10-17 - me deterei em um de seus itens que só agora me chamou de forma definitiva a atenção. Mas antes de comentá-lo, vamos a alguns pontos sobejamente comentados:

1- Revestir de toda a Armadura. Não apenas de alguns itens. Parece-me que ainda que tenha muita fé mas não desenvolva a justiça, estarei em algum momento sujeito a alguma derrota, ou, pelo menos, a algum abalo ou, ainda, alguma dificuldade na caminhada.

2- Resistir no dia mau e permanecer firme. Não adianta somente vencer se depois de tudo pouco ou nada de mim restar. Quantos há que se esgotaram totalmente depois de batalhas. A promessa de renovação de forças parece não encontrar lugar em suas vidas.

3- A luta não é contra a carne e sangue. Quanto tempo perdemos com questões da carne. Quantos embates? Quantas guerras entre nós? Quanto ódio? Quanta falta de perdão? Enquanto isso o adversá-rio faz em nosso meio seu "parque de diversões".

4- Antes de qualquer outro acessório, a verdade. A roupa vestida primeiro é fundamental para o bom funcionamento da armadura. Na Armadura de Deus  essa roupa é a Verdade. Toda a verdade, não apenas fragmentos dela. Quem não ama a verdade jamais manejará bem a Armadura.

Mas, agora, vou me permitir não comentar sobre a Couraça da Justiça, o Escudo da Fé, o Capacete da Salvação e a Espada do Espírito. Não por serem menos impontantes. Como disse acima todos os elementos da Armadura o são. Entretanto quero me deter no calçado. Os pés são a base e o que calçamos é de vital importância. Experimente andar com um calçado muito folgado. Ou muito apertado. Ou ainda impróprio como um "salto alto agulha" em paralelepípedo. Pois bem, na Armadura de Deus o nosso calçado - nossa base - é o "Evangelho da Paz"!
Embora "armadura" nos faça pensar em guerra a nossa base, sobre a qual todo o mais é assentado, precisa urgentemente ser A Paz. Jesus é o Príncipe da Paz. "Curiosamente" você não verá na Bíblia Jesus lutando.
Muitas vezes nos indignamos com pessoas e situações desse mundo, mas não podemos perder a Paz.
As imundícies, as pessoas más e seus ardis não devem roubá-la de nós.
Devemos denunciar o engano, os falsos profetas, os interesses maliciosos do mundo e do seu comandante. Mas não podemos perder a Paz. Olhar o pecador que nos afronta sem nos deixar consumir pelo desejo de vingança. "Minha é a vingança, diz O Senhor"!
Há muitos textos sobre A Paz. Tente lembrar ou tente conhecê-los. E não se esqueça: A Paz é a base da nossa Armadura.
A Paz do Senhor!  

terça-feira, 8 de agosto de 2017

BRASA - Autoria desconhecida

“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia” (Hebreus 10:25).



Um membro ativo de uma determinado igreja, sem nenhum aviso deixou de participar dos cultos e das atividades da igreja.
Após algumas semanas, o pastor daquela igreja decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria.

O pastor encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.

Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao pastor, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.

O pastor acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada.

No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.

Ao cabo de alguns minutos, o pastor examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado. Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.

O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.

Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de cinzas.

Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.

O pastor, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.
Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.

Quando o pastor alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:

- Obrigado pastor! Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!

Aos membros da igreja vale lembrar que eles fazem parte da chama e que longe dos irmãos eles perdem todo o brilho. Aos líderes vale lembrar que eles são responsáveis por manter acesa a chama de cada um e por promover a união entre todos os membros, para que o fogo seja realmente forte, eficaz e duradouro. 

Uma esquerda religiosa e sem esperança - Filipe Samuel Nunes em Gospelprime

As pilhagens e o gosto pela violência que atravessa os Estados Unidos têm surpreendido o mundo. Alguns argumentarão que o problema racial é...